Culinária


Culinária de teresina

Teresina é uma cidade de muitas cores e sabores. Da pimenta de cheiro à cajuína, da paçoca, baião-de-dois, sarapatel, a cidade tem um gostinho de conversa boa na mesa de bar, de noites de músicas. Nas praças, à sombra dos caneleiros, oitizeiros e ipês, podendo conversar livremente de cadeira na calçada. Cidade tranquila, "a tez morena", Teresina é um convite a ficar. Eis o mapa da cidade que se entrega, sem reservas, a quem vem em paz.

Comidas típicas de Teresina

Bomba

A receita foi criada em uma lanchonete de Teresina. A responsável pela iguaria, a dona Marlene Ferreira, disse que a receita surgiu a partir de uma ideia da própria, ao juntar um resto de massa como presunto. O nome foi dado por estudantes que sempre frequentavam o local, e pelo formato foi apelidado de bomba. O salgado se tornou uma das maiores criações da culinária nordestina, hoje em dia é impossível não encontrar uma pelas lanchonetes da capital

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Creme de galinha

A história principal por trás dessa receita é que ela seria na verdade uma adaptação do baiano vatapá. Por conta de Teresina ser longe do litoral houve a troca do clássico camarão por frango. A receita tomou proporções tão grandes que em 2014 0 piauiense Lucas Muller ganhou um concurso nacional com o prato.

Creme de galinha

Carne de sol

Muitos confundem a nossa carne de sol com a carne seca do Pernambuco. A verdade é que não são a mesma coisa. Diferente do charque, a nossa receita não é tão salgada e “seca”, além de ter um modo de secagem diferente. A carne de sol do Piauí é considerada a melhor do Brasil. O prato que é consumido acompanhado com cebola ou macaxeira já foi até destaque em uma reportagem da revista Veja em 2017.

Paçoca

Com origem no período de exploração do Piauí, o prato é ainda hoje quase igual ao original, que consistia em uma farofa feita com carne ou peixe socados com farinha de mandioca. A palavra “paçoca” deriva do Tupi “pa’soka”, que significa esmigalhar, pilar no pilão. A receita era consumida durante as expedições mais longas, eram usados ingredientes resistentes e de grande valor nutritivo, como a farinha de mandioca e a carne de sol desfiada. Hoje a iguaria é consumida na maioria das vezes com creme de galinha dando ainda mais sabor ao prato.

Maria isabel

A origem do prato é contada pelo escritor piauiense Eneas Barros no livro “O Escravo e o Senhor da Parnahiba”. Na obra o autor conta que a receita de "marisabel" leva o nome da esposa de Simplício da Silva que era um rico fazendeiro e comerciante do litoral do estado. O prato sofre algumas variações como a troca pela carne de frango ou de capote conhecido nas demais regiões do país como “galinha da Angola”.

Cajuina e doce de caju

Claro que não podemos deixar de colocar nessa lista algumas guloseimas e bebidas que podem até não ser exatamente pratos, porém são típicos e fazem a alegria de qualquer piauiense. O Piauí é um dos maiores produtores de caju no Brasil. A cajuína já foi até verso de Caetano Veloso: “...E éramos olharmo-nos intacta retina, a cajuína cristalina em Teresina”. Piauiense tem moral.